Dia internacional da mulher | A força da mulher brasileira
Denominadas durante muito tempo como pertencentes ao ‘sexo frágil’, as mulheres têm cada vez mais provado que, na verdade, essa alcunha sempre foi inapropriada. Além dos exemplos óbvios da potência feminina que todos podemos observar no cotidiano, o assunto já foi abordado até mesmo em trabalhos científicos. Em recente pesquisa realizada pela Duke University (Carolina do Norte/EUA), cientistas concluíram que as mulheres enfrentam adversidades melhor do que os homens, apresentando maiores chances de sobrevivência.
Já as mulheres brasileiras vão ainda mais adiante. Além das virtudes femininas universalmente observadas pelos cientistas, há todo o jogo de cintura, a beleza e o dinamismo delas que, sem dúvidas, têm delineado a história do nosso País. Da importância histórica de personagens como Princesa Isabel e Tia Ciata até a relevância de cada trabalhadora comum brasileira, as mulheres têm dado sua contribuição em absolutamente todas as áreas do conhecimento e esferas sociais.
Não faltam exemplos de mulheres que deixaram suas marcas na memória coletiva do Brasil. A escritora carioca Cecília Meireles, por exemplo, foi a primeira mulher que conquistou destaque e prestígio na literatura brasileira, publicando mais de 50 obras. Já a musicista Chiquinha Gonzaga foi a primeira mulher a reger uma orquestra no País; além disso, foi autora da primeira marchinha de carnaval, “Ó Abre Alas”.
A pintora Tarsila do Amaral, importante figura nas artes, teve seu trabalho reconhecido no Brasil e no exterior. Já a escritora Lygia Fagundes Telles, romancista e contista, é a grande representante do movimento pós-modernismo; Telles é membro da Academia Paulista de Letras, da Academia Brasileira de Letras e da Academia de Ciências de Lisboa. Ainda no mundo das artes, a mostra expressionista da pintora Anita Malfatti foi um marco para a renovação das artes plásticas, sendo um dos pilares para o movimento modernista no Brasil.
Temos ainda a talentosa e internacional cantora Elis Regina e a Marta, jogadora de futebol, única atleta de futebol no mundo considerada a melhor por 6 vezes.
Há ainda personalidades de grande relevância social na contemporaneidade, como a farmacêutica cearense Maria da Penha, que ficou paraplégica após ser agredida por seu cônjuge. A luta de Penha pela condenação de seu agressor, além de sua atuação como líder de movimentos de defesa dos direitos das mulheres, fez com com que a lei que trata do combate à violência doméstica contra mulheres levasse seu nome. Desta forma, assim como não faltam motivos para que o Dia Internacional da Mulher seja comemorado, sobram argumentos para que a data nos lembre da força e importância da mulher brasileira na constituição de um mundo mais justo e, por que não, mais leve.